por Poli Rizzo - Gestora de Marketing,Palhaça, Educadora. Descobriu no empreendedorismo social a sua essência e lugar no mundo.
Ao me deparar com algumas notícias extremamente desumanas nas redes sociais, fui tomada por uma série de reflexões sobre o momento que estamos vivendo. "Que tempo é esse?", me perguntei.
Esse questionamento ficou ecoando em minha mente, acompanhado de um nó na garganta, me fazendo questionar: será que não é hora de falarmos mais sobre a sociedade que TODOS nós construímos, com nossas ações – ou com nossa inércia?
Alguns dias atrás, participei do Congresso Internacional da Felicidade, onde um palestrante nos disse algo que parece óbvio, mas que nos faz refletir: "Os bons ainda são maioria". São?!
E mais do que simplesmente afirmar isso, ele trouxe dados, pesquisas e experimentos que comprovavam essa realidade.
Então, eu me pergunto: se os bons são a maioria, por que ainda nos calamos? Não seria hora de agir? De fazer mais do que apenas curtir, compartilhar ou indignar-se em um comentário?
Quando é que começaremos a valorizar o que realmente importa? Precisamos parar de acreditar que apenas a crítica é suficiente e começar a de fato, AGIR.
Afinal, como diz o filósofo: “a palavra convence, mas o exemplo arrasta”.
Hoje, vivemos em um mundo onde cabeças viram degraus e as coisas parecem valer mais do que as pessoas. Como chegamos até aqui? O que valorizamos no passado para construirmos esse presente? Será que não é hora de mudar essa cultura que coloca o material e o dinheiro acima de tudo?
Sei que não é fácil. Mudar hábitos, questionar crenças profundas, é um processo que exige coragem e persistência. Mas, a grande pergunta é: em qual grupo você quer estar? Naqueles que apenas reclamam, apontam falhas e têm a solução, mas se limitam a falar? Ou naqueles que, com seus gestos cotidianos, fazem a sua parte para transformar a realidade?
O futuro começa agora, e ele depende do que escolhemos fazer a partir deste momento. O que você vai plantar para o seu, o nosso amanhã?
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